Artur Soares Dias, Fábio Melo e Gustavo Correia, juízes portuenses de 1.ª categoria, estiveram presentes na cerimónia de entrega de diplomas e material desportivo aos novos árbitros de futebol e futsal.
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Foi perante um auditório cheio que os 127 novos árbitros da Associação de Futebol do Porto - e 12 árbitras de futebol de praia -, de futebol e de futsal, receberam o diploma de conclusão do curso e o respetivo material desportivo. Na presença de figuras ilustres da arbitragem nacional, como Luciano Gonçalves, presidente da APAF, os formandos escutaram breves discursos de Artur Soares Dias e Fábio Melo, juízes de 1.ª categoria, tal como Gustavo Correia, igualmente presente.
Carlos Carvalho, presidente do Conselho de Arbitragem da A. F. Porto, vincou que esta fornada de jovens vai "ajudar a compor o quadro" de juízes disponíveis, mas, ainda assim, é insuficiente para responder às necessidades criadas por mais de 1200 jogos semanais. "Temos árbitros a fazer oito encontros por fim de semana. Por isso, é imperativo formar ainda mais. Desejo que os adeptos se lembrem que o árbitro podia ser seu filho e ainda está em fase de aprendizagem. Ninguém nasce ensinado", sublinhou o dirigente. Há largos anos no setor e com muita experiência acumulada, Carlos Carvalho deixou um conselho a todos os que estão a iniciar a carreira: "Temos de ser teimosos na vida, não desistam".
Guilherme Azevedo, um dos recém-licenciados, abandonou a carreira de futebolista e escolheu a arbitragem para continuar ligado ao desporto-rei. "Um árbitro, acima de tudo, tem de ter um perfil psicológico muito forte. O objetivo agora é trabalhar para poder chegar o mais longe possível", contou ao JN.
Doze mulheres concluíram o primeiro curso feminino de futebol de praia
A grande novidade da cerimónia promovida pela A. F. Porto foi a entrega de diplomas a 12 juízas que, pela primeira vez no panorama nacional, realizaram um curso específico relativo a arbitragem de futebol de praia. Entre as graduadas encontra-se Sandra Santos, árbitra internacional de futebol desde 2009, que quis acrescentar esta valência ao currículo também para "sair da zona de conforto". "Esta modalidade junta duas coisas que gosto muito: futebol e praia. Inscrevi-me para mostrar às minhas colegas que, com trabalho e dedicação, podemos atingir os nossos objetivos", disse.