Vários países já recusaram o novo regulamento de Infantino. Em Portugal, Artur Fernandes lidera a frente de batalha.
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O site da FIFA anuncia que a partir do passado dia 30 de setembro “cada associação membro deve implementar e fazer cumprir os regulamentos dos agentes de futebol, com o objetivo de regular a atividade” dos mesmos a nível nacional. Em causa, estão as alterações aprovadas há 12 meses, no Catar, que a entidade mais poderosa do futebol mundial definiu como “um passo histórico para o estabelecimento de um sistema de transferências de futebol mais justo e transparente”. Mas, pelo menos neste assunto, uma coisa é o que a FIFA quer, outra é o que está realmente a acontecer.
Os agentes revoltaram-se, recorreram aos tribunais e a razão tem-lhes sido dada. Inglaterra foi o último país a decidir não implementar as novas regras, seguindo o exemplo de Alemanha, França, Espanha e Itália. “Cinco dos seis campeonatos mais fortes da Europa já resolveram não aderir ao plano da FIFA, falta Portugal. Não podemos ser os únicos espertos”, diz, ao JN, Artur Fernandes, presidente da Associação Nacional de Agentes de Futebol (ANAF).