O Al Hilal venceu, nesta sexta-feira, a Taça do Rei da Arábia saudita, ao bater, na final da competição, disputada em Jeddah, o Al Nassr, por 5-4, no desempate por penáltis. Após o empate a um golo ao cabo de 90 minutos, nem o prolongamento decidiu o jogo. Foi o terceiro troféu da época para a equipa de Jorge Jesus.
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O Al Hilal desfez cedo o nulo (sete minutos), num remate certeiro de Mitrovic, após boa abertura de Malcom.
Com Cristiano Ronaldo e Otávio titulares no Al Nassr, a equipa de Luís Castro bem tentou virar o rumo dos acontecimentos, mesmo depois de ter passado a jogar com dez jogadores, por expulsão (cartão vermelho direto do guarda-redes David Ospina), que jogou a bola com uma mão, fora da área.
O Al Hilal, com Rúben Neves a titular, denotou grandes dificuldades para segurar a vantagem, enquanto CR7 e companhia tudo tentavam para evitar o desaire. Foi da estrela portuguesa um remate acrobático que, pouco depois do recomeço, ia dando grande golo, num pontapé de bicicleta. A bola bateu no poste, mas havia fora de jogo. O mesmo craque, depois, esteve também perto do empate, mas falhou na finalização.
A dois minutos do fim do tempo regulamentar, Ayman empatou, num desvio de cabeça após a marcação de um livre, isto no minuto seguinte à expulsão de Al Bulayhi, que colocou as duas equipas em pé de igualdade, com dez jogadores cada. Mas, logo a seguir, surgiu nova expulsão na equipa de Jorge Jesus, com Koulibaly a atingir o guarda-redes adversário com a cabeça e a ver o cartão vermelho.
O empate a um golo obrigou à disputa do prolongamento, onde as oportunidades de desfazer a igualdade foram praticamente inexistentes, obrigando ao desempate, através da marcação de grandes penalidades. Aí, o Al Hilal foi mais eficaz e venceu por 5-4, garantindo o troféu em disputa.