A capitã da seleção nacional feminina admitiu que "é uma obrigação" estar no Campeonato da Europa de futebol de 2025 e salientou a enorme vontade da equipa em o conseguir alcançar.
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Ana Borges garantiu que o desejo é "estar entre os melhores", ainda assim, não desvalorizou a dificuldade que podem encontrar com a próxima adversária, a República Checa.
"Nós, como atletas, queremos estar no Euro. É obrigação porque queremos lá estar, habituámo-nos a estar entre os melhores. Sabemos que a República Checa nunca se apurou. Queremos levar daqui um bom resultado, mas nunca desprezamos qualquer seleção. Respeito, sempre", começou por dizer a atleta em conferência de imprensa de antevisão.
Sobre o perfil físico das adversárias, Ana Borges não quis dar destaque, garantindo que não será por esse aspeto que as portuguesas vão ficar em desvantagem.
"São poderosas, mas já defrontámos outras seleções com a mesma estatura que elas e não foi por aí. O mais importante é fazer o que nos for pedido. Temos mostrado, nestes anos, que podemos jogar contra qualquer seleção, sejam mais físicas ou técnicas", referiu.
A jogadora do Sporting revelou-se ainda satisfeita com a possibilidade de se bater o recorde de assistência no Estádio do Dragão num jogo da seleção nacional feminina.
"É uma mais-valia para nós, como futebol feminino, ter massa adepta, mas o que queremos é brindar os portugueses com a presença na fase final, independentemente se estão 45 mil, 30 mil ou 5 mil pessoas", garantiu jogadora.
Portugal joga esta sexta-feira, às 19.45 horas, com a República Checa, no Estádio do Dragão, numa partida da primeira mão do play-off para o apuramento para o Campeonato da Europa de 2025.
Na terça-feira, dia 3 de dezembro, em Teplice, jogar-se-á a decisiva segunda mão do play-off.