GNR destacou contingente de 20 elementos para zelar pela segurança dos ciclistas.
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São apenas duas dezenas, mas têm um papel fundamental para que a caravana do Grande Prémio JN percorra os quase 680 quilómetros do percurso em total segurança. Os elementos da GNR que acompanham diariamente a prova são uma espécie de "Anjos da Guarda" dos ciclistas, permitindo que eles se preocupem apenas em pedalar sem a interferência do trânsito nas estradas.
Para isso, os militares destacaram 14 batedores de mota a proteger a caravana ao longo do trajeto, mais seis elementos de coordenação e logística que seguem nos carros de apoio. O contingente é liderado pelo capitão Luís Paulino, que durante semanas planeou esta exigente operação. "A nossa responsabilidade é muito grande. Este é um serviço que acontece ao segundo, que pode estar a correr muito bem, mas logo a seguir pode correr mal. Temos de estar sempre com atenção máxima", revelou o militar ao JN.
O dispositivo é articulado consoante o número de corredores que estão inscritos, havendo uma média de um batedor em mota para cada dez atletas. "Temos uma mota que vai três quilómetros à frente do pelotão a garantir que a via está desimpedida, numa função que vai sendo repetida por outros militares que vão um pouco mais atrás, mantendo um distanciamento correto dos ciclistas", explicou Luís Paulino.
Apesar de a GNR ter um destacamento para algumas provas nacionais, nomeadamente a Volta a Portugal, este Grande Prémio JN não integra esse lote, sendo que todos os militares presentes se voluntariam para participar neste serviço, que é pago pelo organizador da prova.