Em Aveiro, os árbitros que vão dirigir os jogos decisivos da 1.ª e da 2.ª Divisão Distrital de futebol, este fim de semana, fizeram a antevisão aos encontros. "É saudável para o desporto em geral abrir o mundo da arbitragem ao público. Pode trazer mais compreensão e conhecimento”, acredita o árbitro João Matos Silva.
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Este fim de semana, jogam-se as finais da 1.ª e da 2.ª Divisão Distrital de Aveiro, em futebol, assim como o playoff de subida da 2.ª Divisão. Para lá dos craques, também os árbitros nomeados para os encontros fizeram a antevisão, um momento importante para “humanizar a figura do árbitro, que faz parte do jogo e é um elemento crucial”, sente João Matos Silva, citado pelo sítio "AFA TV".
O árbitro foi nomeado para a final da 1.ª Divisão, entre Cucujães e Vista Alegre (domingo, 17 horas), e acredita que "é saudável para o desporto em geral abrir o mundo da arbitragem ao público", pois isso "pode trazer mais compreensão e conhecimento”.
Quanto a Celso Almeida, que vai dirigir a final da 2.ª Divisão Distrital de futebol, que vai opor o Real Nogueirense ao Beira-Mar B (sábado, 17 horas), vê na possibilidade de abordar questões relacionadas com o jogo como "fundamental, no sentido de humanizar o papel do árbitro”, esperando, desta forma, “fazer ver à sociedade que o árbitro, em campo, procura tomar as decisões mais apropriadas para a fluidez e para a justiça no jogo". Sem esquecer que, "tal como todos os jogadores, (o árbitro) irá falhar em algum momento, porque o erro faz parte do ser humano e permite aprender e crescer neste meio”.
No jogo do playoff de subida da 2.ª Divisão, entre ACRD Mosteirô e Antes (domingo, 17 horas), Nuno Teles será o árbitro principal, ele que acredita abrir a antevisão aos juízes tem o potencial de gerar “mais respeito e fair-play” dentro das quatro linhas.
Os árbitros aproveitaram a ocasião para explicar que a preparação para os jogos obriga a uma “avaliação às equipas, da forma como jogam e que características têm alguns jogadores”, tal como explicou João Matos Silva, com Celso Almeida a acrescentar que cada partida exige que os árbitros estejam “concentrados e preparados, física e psicologicamente, desde o início até ao apito final”.
“Com esta abertura, os jovens poderão ganhar interesse em perceber como funciona o universo da arbitragem”, defende Celso Almeida, enquanto João Matos Silva vê como maior desafio imediato “manter os jovens na arbitragem após concluírem o curso, pois há um número considerável de candidatos a árbitros que, depois, não se mantêm na atividade”.