A Argélia qualificou-se, pela quinta vez na história, para um Campeonato do Mundo de futebol, ao conquistar o Grupo G de qualificação africana para o Mundial 2026. Moçambique perdeu, em casa, com a Guiné e, agora, tem uma missão praticamente impossível para chegar ao segundo lugar e assegurar uma das vagas de apuramento para o play-off
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A seleção argelina volta a uma fase final 12 anos depois de ter sido eliminada nos oitavos de final do Mundial 2014 pela futura campeã Alemanha, após ter caído na fase de grupos em 2010, 1986 e 1982.
Em Oran, onde se realizou o jogo por impossibilidade de ser disputado na Somália, a Argélia impôs-se por 3-0 ao lanterna-vermelha do agrupamento, com dois golos de Mohamed Amoura e um de Ryan Mahrez.
A Argélia soma um total 22 pontos, mais quatro do que o Uganda, segundo classificado, e mais sete do que Moçambique, terceiro, que perdeu, esta quinta-feira, por 2-1 na receção à Guiné-Conacri, comandada pelo português Paulo Duarte, com uma jornada por disputar.
Os moçambicanos têm menos três pontos que o Uganda, que ganhou no Botswana, e uma diferença negativa de quatro golos, contra os seis positivos dos ugandeses que, na derradeira jornada, visitam a Argélia. Já Moçambique defronta a Somália, mas precisa de uma autêntica chuva de golos para chegar ao segundo posto do Grupo G.
Para a 23.ª edição do Mundial, a disputar por 48 seleções entre 11 de junho e 19 de julho de 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México, têm, além dos três anfitriões, presença garantida 17 países, incluindo os africanos Egito, Marrocos e Tunísia, aos quais se juntou hoje a Argélia.
Da América do Sul já estão apuradas Argentina, Brasil, Equador, Colômbia, Uruguai e Paraguai, enquanto da Ásia estarão presentes a Austrália - compete na AFC apesar de pertencer à Oceânia, onde a Nova Zelândia já garantiu o passaporte -, Coreia do Sul , Irão, Japão, Jordânia e Uzbequistão.