Terminou mais uma edição do Rali de Portugal e não podia estar mais satisfeito com o meu resultado nesta minha 17.ª participação. Vinte anos depois de ter conquistado a primeira vitória absoluta é com enorme alegria que continuo a disputar e a terminar o nosso rali com resultados de destaque. Na sexta-feira já tinha garantido o triunfo para o Campeonato de Portugal de Ralis e ontem, pela 12.ª vez, subi ao pódio como melhor piloto português. Este é, sem dúvida, um excelente resultado, ainda para mais quando, há dois meses, nem sabia se conseguiria estar na partida da prova. Estou verdadeiramente contente.
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Depois de dois dias muito longos e com muitos quilómetros percorridos, o derradeiro dia do Rali de Portugal tinha apenas quatro especiais e a única missão, minha e do Luís Ramalho, passava por levar o nosso Skoda Fabia até Matosinhos e, de preferência, com o menor desgaste possível. Saímos da Exponor com uma margem muito grande para os segundos melhores portugueses e, por isso, fizemos as quatro especiais num ritmo baixo. Por vezes, quando descemos os níveis de concentração, aumentamos a possibilidade de cometermos algum erro, mas não foi isso que aconteceu e os 55 quilómetros cronometrados foram muito tranquilos.
Numa prova onde muitas equipas se viram a braços com problemas, mecânicos ou furos, não podia deixar de destacar o facto de termos passado quase incólumes a tudo isso. Penso que a excelente gestão entre a rapidez e a poupança da mecânica do carro contribuiu para isso. Fomos das poucas equipas nacionais que completou todas as 19 especiais de classificação e isso é para mim, e toda a equipa, um grande motivo de orgulho. Agora, terminado com sucesso o Rali de Portugal, vamos começar a preparar a fase de asfalto do CPR. Não tivemos um início de temporada feliz mas desde o nosso regresso que demonstrámos que estamos fortes. Vamos continuar a lutar pelas vitórias. Muito obrigado a todos pelo apoio que nos deram durante estes três dias.