Ao empatar em Alcochete, o Benfica, que tinha derrotado o Sporting na primeira mão das meias-finais, apura-se para a final da Taça de Portugal, onde terá como adversário o Racing Power, que afastou o Sporting de Braga.
Corpo do artigo
O dérbi lisboeta abriu com o golo de Jéssica Silva, regressada ao onze inicial do Benfica, que não tremeu, isolada, na cara de Hannah Seabert. Porém, poucos minutos depois, a internacional portuguesa lesionou-se no tornozelo esquerdo, num lance dividido com Raphino, e deixou o relvado levada em maca.
A primeira parte, marcada por um penálti cometido por Ana Borges sobre Marie Alidou que a árbitra e o VAR não consideraram, fechou com uma oportunidade de ouro para a leoa Olivia Smith, ela que acabaria por marcar no início da segunda parte, isolada por Raphino.
Ainda assim, o perigo rondava de forma mais persistente a baliza à guarda de Seabert, que impediu por duas vezes o golo a Marie Alidou, nos dez minutos iniciais da etapa complementar.
Com o passar do tempo, as balizas foram ficando cada vez mais longe do epicentro do jogo. Aliás, foi de um mau atraso de Ucheibe que nasceu o maior calafrio sofrido pelas encarnadas até final, ao minuto 80, quando Raphino viu o 2-1 ser-lhe anulado, após revisão do lance pelo VAR, por ter jogado a bola com a mão.
O 1-1 em Alcochete teve sabor a vitória para o Benfica, que tinha vencido o jogo da primeira mão por 1-0, no Seixal.
O restante finalista da Taça de Portugal é o Racing Power, clube com apenas quatro anos de existência e que se vai estrear no jogo decisivo da prova-rainha. A equipa setubalense carimbou o passaporte após o triunfo, por 4-2, frente ao Sporting de Braga, adversário que já tinha batido no jogo da primeira mão, mas por 2-1.
Aos 10 minutos, o Racing Power já vencia por 2-0, pelos golos de Jenny Vetter e Mercy Idoko, mas as arsenalistas anularam a desvantagem ainda na primeira parte, por intermédio de Caroline Kehrer e Sissi, de penálti, ela que, instantes antes, tinha acertado na barra.
Apesar da aproximação bracarense, o Racing Power manteve a compostura e voltou a fugir no marcador, novamente com golos de Idoko e Vetter, fechando o jogo em 4-2 e a eliminatória com um agregado de 6-3.