Lateral internacional colombiano acredita que o Sporting de Braga ainda poderá qualificar-se para os oitavos de final da Liga dos Campeões, apesar de ter de vencer em Itália, pelo menos, por dois golos de diferença. Derradeira jornada da fase de grupos da prova joga-se a 12 de dezembro.
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Cristián Borja mantém a confiança, em relação às hipóteses de o Sporting de Braga vir a alcançar os oitavos de final da Champions. Apesar de para tal ser necessário vencer em Itália o Nápoles, na última jornada da fase de grupos, pelo menos, por dois golos de diferença, o defesa esquerdo acha que tal não é impossível: “Estamos vivos e vamos dar tudo a Nápoles. A situação é difícil, mas pode ser que seja possível alcançar o que mais desejamos”, realçou o lateral internacional colombiano, em entrevista à Next, o canal do Sporting de Braga.
“A competição é muito difícil e sabemos que qualquer erro pode ser fatal. No último jogo [Union Berlin, 1-1], queríamos ter vencido, mas, lamentavelmente, tal não foi possível. Mas a atitude do grupo, face ao que sucedeu [expulsão de Niakaté], foi muito importante e mostrou que podemos ir mais longe”, acrescentou Borja.
Em 2023/24, a qualificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões, onde o clube não estava havia dez anos, foi a primeira grande meta da época que o Braga conseguiu atingir. “Foi uma grande alegria. Muitos achavam que seria difícil. Todo o grupo estava consciente da importância de alcançar esse objetivo. Felizmente fomos capazes de corresponder em pleno”, recordou o lateral colombiano.
Em boa fase no Braga (15 jogos e três assistências), Borja conseguiu, já nesta época, voltar à seleção da Colômbia, onde não estava havia quatro anos. “Foi um momento muito especial. Sabia que trabalhando sempre e estando bem no clube, isso ajudaria e a oportunidade chegou", salientou.
Sobretudo a vitória com o Brasil (2-1), em que fez uma assistência para Luis Díaz, considera que foi um momento único. "Entrar e fazer o passe para o golo do Luis Díaz foi algo que deixou-me até de certa forma em choque. Disse para comigo: como é que isto me está a acontecer? Mais ainda pela situação que o meu companheiro viveu, com a questão do rapto do pai. Por tudo isto foi um momento ainda mais especial", acrescentou, a propósito.
Ciente de que nem tudo correu bem nas quatro épocas que leva de ligação ao Braga, Borja admite que a cedência aos turcos do Alanyaspor (2021/22), foi importante, no processo de reafirmação no clube minhoto: “Foi uma cedência que correu bem. Ganhei minutos e confiança. Voltei na época passada e tem corrido bem. Os companheiros também me ajudaram e o treinador [Artur Jorge] passou-me sempre muita confiança e deu-me liberdade para ajudar. Por tudo isso digo que estou muito contente”, frisou.
Borja, que tem 30 anos, possui contrato com o Braga até junho de 2025.
