Dragões de Ouro trouxeram apelos à união portista nos discursos de Villas-Boas e de Pepe, sem esquecer a homenagem a Pinto da Costa.
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A primeira gala dos Dragões de Ouro desde as eleições de abril foi um enorme apelo à união no clube azul e branco, num momento conturbado a nível desportivo de uma época que marca a difícil transição de 42 anos de liderança de Pinto da Costa para a presidência de André Villas-Boas.
Apesar da vitória de segunda-feira sobre o Casa Pia, os resultados recentes da equipa portista trouxeram tudo menos tranquilidade ao clube, com episódios de forte contestação dos adeptos, sobretudo ligados à claque Super Dragões. Talvez por isso, a gala de anteontem teve momentos pacificadores, a começar pelo discurso inicial de Villas-Boas, concluído com um desejo de rápidas melhoras a Pinto da Costa do grave problema de saúde com que se debate, para além da notícia da visita do presidente portista ao hospital onde o antecessor se encontra internado há vários dias. O encontro aconteceu mês e meio depois de o antigo dirigente ter publicado no livro “Azul até ao fim” que não quer ter nenhum elemento da atual Direção do F. C. Porto no funeral.