Carlos Carvalhal sobre F. C. Porto: "Tem um bom treinador e começa a notar-se o seu dedo"
Carlos Carvalhal fez o lançamento do jogo para a Liga entre Braga e F. C. Porto, num encontro agendado para sábado, às 20.30 horas. O treinador dos arsenalitas elogiou Martín Anselmi, lançou algumas novidades do boletim clínico e falou, ainda, sobre o menor número de golos marcados pelos braguistas nos últimos duelos.
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Carlos Carvalhal, treinador do Sporting de Braga, começou por analisar o desaire frente ao Benfica, a contar para a Taça de Portugal, e garantiu que o estado anímico não ficou abalado.
"A equipa está confiante. Sabemos porque perdemos, que fizemos um bom jogo e tivemos oportunidades para ganhar. Os erros que cometemos são normais no futebol e têm de ser colmatados. Temos consciência daquilo que foi feito e a confiança não está beliscada", analisou, falando, ainda, o quadro clínico.
"O Bambu está apto. Já o Zalazar e o Niakaté têm alta clínica, vamos falar com o departamento de perfomance e perceber se podem jogar ou não. Só com luz verde deles é que eventualmente os vamos usar. O Vítor Carvalho está um pouco atrasado, mas já o vi a fazer acelerações. Creio que para a semana ou depois da paragem estará apto", adiantou.
Quanto aos azuis e brancos, adversários para este sábado, esses são sempre encarados com o máximo respeito: "Espero uma equipa boa, que está a ganhar consistência. Tem um bom treinador e começa a notar-se o seu dedo. Têm, obviamente, bons valores individuais, não estamos a pensar que vamos encontrar um F. C. Porto fraco. Que isto seja uma noite à Braga, é aquilo que queremos fazer amanhã", perspetivou, antes de falar sobre a lesão de Roger Fernandes.
"Não vou lamentar qualquer tipo de ausência, mas, obviamente, o Roger traz imprevisibilidade e alegria ao jogo. Não estando, pode passar por várias opções", afirmou, antes de enumerar nomes como o de Gabri, Furtado ou até Sandro Vidigal enquanto opções a ter em conta para render o jovem extremo.
Por fim, Carlos Carvalhal falou sobre o golo e as mais recentes dificuldades nos últimos jogos em marcar: "Tivemos um jogo de dificuldade elevada, mas que poderíamos ter feito golo. Claro que quando não fazemos golos ficamos preocupados, mas temos jogadores para fazer golos. Não quero individualizar, mas alguns clubes têm jogadores que por si só, num plano individual, pode fazer um golo. Nós não temos esse tipo de jogadores e precisámos de nos associar para desequilibrar e fazer golos. O que temos de fazer amanhã é continuar o nosso jogo associativo e, dentro disso, marcar golos", concluiu.