A Confederação Asiática de Futebol chegou a acordo com os clubes do Irão, que estão impossibilitados de disputarem as três primeiras partidas no seu país.
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Os adversários dos clubes iranianos indicaram anteriormente que não iriam viajar para o Irão, depois do episódio do avião ucraniano abatido em Teerão. O avião foi abatido acidentalmente pela Guarda Revolucionária do Irão, que esperava um contra-ataque das tropas americanas, depois de atacarem as bases dos Estados Unidos no Iraque.
O Irão não concordou com a decisão e ameaçou boicotar a prova, com a retirada dos quatro participantes, se estes não pudessem disputar as partidas nos seus estádios.
A Confederação Asiática de Futebol (AFC) tinha a intenção de que o Irão jogasse os encontros caseiros num país neutro, para que ninguém saísse prejudicado, no entanto, depois de uma negociação dos clubes iranianos com a organização da Liga dos Campeões Asiática, decidiram recuar com o boicote e acordaram realizar as três primeiras jornadas da fase de grupos da competição no reduto dos adversários, em fevereiro e março.