Conceição pretendia 14 milhões de euros se o F. C. Porto contratasse um adjunto
Treinador do F. C. Porto pensou em colocar essa cláusula na rescisão de contrato, mas acabou por abdicar. Valor a receber ia diminuindo até 2028, quando terminava a ligação inicialmente acordada com Pinto da Costa.
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Durante o processo negocial entre os advogados de Sérgio Conceição e os do F. C. Porto, o técnico pensou em colocar uma cláusula na rescisão que lhe permitia receber uma indemnização de 14 milhões de euros, caso os dragões garantissem, em breve, a contratação de um dos seus adjuntos, apurou o JN.
O valor equacionado pelo treinador iria baixar progressivamente no segundo, terceiro e quarto ano do contrato, se o F. C. Porto contratasse um dos elementos da sua equipa técnica. Recorde-se que Sérgio Conceição tinha renovado com o F. C. Porto até 2028, pouco antes do processo eleitoral que levou André Villas-Boas a derrotar Pinto da Costa.
No fundo, o treinador pensou em colocar uma espécie de "cláusula anti Vítor Bruno" para que, de certa forma, pudesse dissuadir o presidente a avançar para a contratação do seu adjunto. No entanto, acabou por abdicar dessa pretensão, assinando a rescisão do contrato e recebendo apenas os salários e os prémios que tem direito até 30 de junho, quando termina a época desportiva.
Sérgio Conceição renovou com o F. C. Porto antes das eleições, prologando o vínculo até 2028 e iria receber sete milhões de euros brutos por ano. Essa renovação foi acordada com Pinto da Costa.