Depois do hat-trick de Sérgio, no Euro 2000, o filho Francisco agitou a partida em Munique e assinou o empate frente aos germânicos. "Ainda não falei com o meu pai. Vai dizer, de certeza, que me faltaram dois golos", brincou o extremo no final do jogo que valeu a presença na final da Liga das Nações.
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O apelido Conceição voltou a dar pesadelos aos alemães. A 20 de junho de 2000, na banheira de Roterdão, nos Países Baixos, Sérgio assinou um hat-trick histórico no último jogo da fase de grupos do Europeu e, um quarto de século depois, o filho Francisco foi absolutamente determinante na reviravolta que permitiu a Portugal reservar o lugar na final da Liga das Nações.
Lançado por Roberto Martínez aos 58 minutos, Francisco Conceição assinou o golo do empate, com um grande remate de fora da área, antes de Cristiano Ronaldo assinar o 2-1.
“Foi um momento de inspiração. É um grande golo, mas estou mais feliz por ajudar a equipa a atingir a final”, afirmou o extremo do F. C. Porto que esteve emprestado à Juventus, antes de abordar, com bom humor, o facto de o pai ter marcado três aos germânicos. “Ainda não falei com ele, mas vou falar. Vai dizer, de certeza, que me faltaram dois golos. E podia ter marcado mais um, podia...”, brincou o extremo.
Portugal voltou a vencer a Alemanha, 25 anos depois, com história familiar pelo meio e, curiosamente, nem foi a primeira vez que pai e filho marcaram frente ao mesmo adversário pela seleção. José Águas, em 1961, e Rui Águas, em 1989, festejaram frente ao Luxemburgo