<p>Envolvido em quatro frentes, o F. C. Porto tem hoje a possibilidade de atingir a sua primeira final, no caso da Taça da Liga, o único troféu nacional que nunca conquistou. Para isso, é necessário bater em casa uma Académica "difícil de anular", admite o adjunto José Gomes. </p>
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Concentração total. O F. C. Porto não se desvia um milímetro dos seus objectivos previamente traçados e quer esta noite, na recepção à Briosa, qualificar-se, pela primeira vez, para a final da Taça da Liga, prova menor do calendário nacional, que já vai na terceira edição e que, nas duas primeiras épocas, foi ganha por Setúbal e Benfica, respectivamente.
Quase a meio de Fevereiro e envolvidos na Liga, Taça de Portugal, Taça da Liga e Liga dos Campeões, os portistas quase não têm tempo para respirar, servindo o tónico de cinco vitórias consecutivas para aligeirar as cargas físicas, enquanto a equipa técnica gere o plantel à medida das possibilidades, sem perder de vista a falta de decisão da Comissão Disciplinar da Liga, relativamente à situação do brasileiro Hulk, ainda a guardar o castigo, após os incidentes no túnel da Luz. "Temos a obrigação de gerir os jogadores disponíveis. Não podemos utilizar todos os que gostaríamos e, por vários motivos, há alguma dificuldade em explicar essa ausências", disse ontem José Gomes, técnico adjunto do F., C. Porto, na "superflash", de antevisão do jogo com os estudantes.
Além do quarteto indisponível por lesão (Fucile, Rodríguez, Farías e Raul Meireles), Helton e Rolando ficaram fora da convocatória, por opção. Logo à noite, Jesualdo Ferreira também deverá remeter para o banco jogadores como Rúben Micael, Falcao e Varela, sem que isso implique menor vontade de vencer. "A Académica tem mostrado uma organização defensiva forte e passa para o processo ofensivo com muito equilíbrio. É uma equipa com uma consistência táctica difícil de anular e, por isso, será respeitada, mas o nosso objectivo passa, naturalmente, por vencer", frisou José Gomes.
O colaborador de Jesualdo Ferreira reafirmou a intenção da equipa portista de ganhar tudo o que há para ganhar. "Estamos concentradíssimos em vencer todas as provas em que estamos envolvidos", salientou, ciente de que os dragões atingiram "um trilho daquilo que se pretende", numa caminhada "sem retrocesso possível".
José Gomes concorda com quem acha que este é o melhor momento da equipa, mas desvaloriza as últimas goleadas. "Em todos os jogos, temos de procurar vencer. Os resultados acabam por ser um bom sinal, mas não são o sinal mais relevante", acentuou o técnico adjunto portista.