O jogo entre o Várzea do Douro e o Aves 1930, relativo à fase de apuramento de campeão da 1.ª Divisão, da A. F. Porto, foi dado como concluído quando ainda só estavam decorridos 79 minutos, porque o árbitro da partida sentiu que as condições de segurança não estavam reunidas.
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Os incidentes começaram aos 79 minutos, quando o árbitro admoestou Tiago, do Várzea do Douro, com o cartão vermelho, motivando uma altercação que acabou com mais três expulsões, da parte da equipa da Vila das Aves (Rúben, Castro e Marco Pinto).
Nesse momento, os adeptos do Aves 1930 tentaram contornar o relvado para "ir tirar satisfações" junto à claque adversária. Este momento levou o árbitro, Pedro Ribeiro, a dar a partida como terminada, até porque o juiz já tinha avisado as duas equipas que, devido à presença de apenas três seguranças, terminaria a partida ao mínimo incidente.
Segundo Augusto Silva, presidente do Várzea do Douro, o comportamento violento surgiu da parte da claque rival, tendo originado uma agressão a um jogador. "Após os cartões vermelhos, os adeptos do Aves 1930 invadiram o acesso aos balneários e, inclusive, o nosso atleta, Tiago, foi agredido dentro do balneário", conta o dirigente, ressalvando que este tipo de comportamentos é inaceitável e "péssimo para a imagem do clube".
A versão do Aves 1930 é um pouco diferente. Nuno Silva, diretor de comunicação do clube, admite que os adeptos do emblema da Vila das Aves tentaram "tirar satisfações" com os adeptos adversários, mas garante que não chegaram a "vias de facto" e que não se apercebeu de mais nenhuma confusão.
Após estes momentos de tensão, os dirigentes de ambas as equipas acalmaram os ânimos, mas o árbitro já não quis recomeçar a partida.