Empate no Minho deixa portistas no terceiro lugar da Liga. Diogo Costa evitou males maiores para a equipa da Invicta, ao defender um penálti num lance que teve golo na outra baliza
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O F. C. Porto voltou a marcar passo numa época que continua a não lhe correr nada bem. Desta vez foi o Famalicão a travar os dragões e o empate até se pode considerar um mal menor para a equipa de Vítor Bruno, que esteve a perder, conseguiu igualar no início da segunda parte, mas podia ter ficado de novo em desvantagem na reta final, não fosse Diogo Costa defender um penálti. Segundos antes, Samu chegou a festejar aquele que seria o golo da reviravolta portista, mas o VAR avisou Luís Godinho de uma bola que bateu no braço de Pepê dentro da área visitante. O árbitro alentejano anulou o tento e não hesitou a assinalar grande penalidade. É caso para dizer que tudo acontece ao F. C. Porto, mas também não é mentira que a equipa da Invicta revelou absoluta incapacidade para se impor num jogo em que tinha a grande oportunidade de se colar o Sporting no topo da tabela.
É verdade que os dragões dominaram a partida, tiveram quase sempre a posse da bola, mas o Famalicão, ainda à espera do sucessor de Armando Evangelista no comando técnico, esteve muito concentrado a defender e tapou com aparente facilidade os espaços que o jogo demasiado previsível dos portistas nunca conseguiu descobrir. Depois de 45 minutos de muita parra e pouca uva junto da baliza minhota, foi a equipa da casa a chegar ao golo, em cima do intervalo, numa jogada em que Diogo Costa facilitou e Aranda aproveitou para fazer o 1-0.
O F. C. Porto não demorou a empatar no início do segundo tempo, num remate oportuno de Samu, mas o golo não chegou para embalar os dragões, enredados num futebol lateralizado e pouco objetivo. Aos 74 minutos, na única jogada rápida, a equipa portista desenhou um contra-ataque perfeito para Samu bisar, mas a decisão de Godinho e do VAR estragou-lhe a festa.
Sinal mais
Zaydou esteve em todo o lado e foi a âncora famalicense. Samu teria uma noite de absoluta eficácia a finalizar se o 1-2 não tivesse sido anulado.