Equipa de Nélson Veríssimo esteve a perder, mas garantiu os três pontos com golos de Grimaldo e Gonçalo Ramos. Jogo em Portimão esteve suspenso devido a tochas e petardos.
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A desinspiração foi evidente, mas, mesmo assim, o Benfica foi capaz de somar três pontos e inspirar otimismo dos bons ares algarvios para o resto do campeonato, que se prevê intenso quanto à luta pelo segundo lugar, aquele que está mais ao alcance das águias. Grimaldo e Gonçalo Ramos ficam com os louros do regresso às vitórias fora de casa num jogo também marcado por mais episódios lamentáveis, que só mancham (se é que é possível manchar mais, pois claro) a imagem do futebol local para lá da fronteira.
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Curiosamente, foi depois do triste espetáculo que se montou à conta de tochas e petardos que o Benfica mostrou a melhor cara. Antes disso, uma inoperância ofensiva quase confrangedora e as recorrentes fragilidades defensivas, que têm Otamendi e Vertonghen como protagonistas. Foi por ali, pelo desprotegido corredor central, que o Portimonense deu de caras com o golo, quando Carlinhos intercetou um passe de Taarabt e depois isolou Welinton Júnior. Primeiro, e por maus modos, a reação benfiquista fez-se na bancada e só depois se notou no relvado. Por fim, o Benfica foi capaz de incomodar a sério a defesa do Portimonense e colheu os frutos, através da canhota de Grimaldo e de um lance muito contestado pelos algarvios.
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O embalo das águias não esmoreceu com o intervalo e ainda chegou para a reviravolta, com Gonçalo Ramos a colocar a cereja num bolo feito com a reação à perda de Everton, o critério de Yaremchuk e a velocidade de Rafa. A ganhar, a equipa de Nélson Veríssimo encolheu-se ao ponto de nunca ter ameaçado o terceiro golo e sem a mínima segurança defensiva passou por um ou outro apuro, mesmo perante um Portimonense sem grande rasgo para evitar o final pintado a vermelho e branco.
Veja o resumo do jogo:
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