Os demissionários explicam que na origem da decisão estão divergências em relação ao modelo de gestão.
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Dez dirigentes do Vitória de Setúbal, entre eles vice-presidentes, tesoureiro e diretores, apresentaram esta terça-feira os pedidos de demissão dos respetivos órgãos sociais do clube.
Em comunicado enviado à agência Lusa, os signatários e demissionários, Paulo Gomes, Sérgio Casal, Rogério Sousa, Bruno Rodrigues, Mário Santos, José Fidalgo, Aldo Nascimento, António Ramos, António Santana e Luís Jacob, explicam as razões que estiveram por trás da decisão.
"Esgotadas todas as possibilidades de diálogo, entendem estes elementos não ser benéfico para o clube a continuidade de um projeto ferido na sua essência", lê-se na nota.
Os signatários afirmam também que o modelo de gestão atual da direção presidida por Vítor Hugo Valente é muito diferente do preconizado no início do mandato.
"Tendo vindo a verificar-se no Vitória Futebol Clube - SAD a existência de um modelo de gestão diferente daquele que nos moveu em dezembro de 2017, têm estes elementos da Direção, reiteradamente, efetuado todas as diligências junto do seu presidente para que o modelo a que se propuseram se executasse, mas sem sucesso", refere o comunicado.