A Direção Geral da Saúde (DGS) negou esta quarta-feira o pedido da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) de haver público nas bancadas no encontro particular entre o S. C. Braga e os espanhóis do Valladolid.
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A LPFP tinha apresentado à DGS, com o conhecimento da Federação Portuguesa de Futebol, um pedido para fazer regressar o público, no qual constava um conjunto de medidas de segurança elaborado pelo S. C. Braga, com o clube a propor a lotação máxima de 30 por cento da capacidade do Municipal (nove mil espectadores num recinto com capacidade para 30 mil).
A partida serviria de teste ao possível regresso dos adeptos aos estádios, no entanto, a DGS rejeitou esse pedido.
Já esta quarta-feira, Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, tinha esclarecido que "não existe nenhum tabu, nem preconceito contra o futebol", mas salienta que é preciso identificar o atual contexto, face à pandemia de covid-19, para os estádios voltarem a ter público.
"Não há aqui nenhum tabu, nem nenhum preconceito contra o futebol, é obvio. Temos é que ver o contexto em que estamos. Temos de ver como acontece a retoma das aulas e ver o início do outono e do inverno. Público nos jogos de futebol é considerado uma atividade desejada, mas temos de ter estas cautelas. É importante que se diga este faseamento das questões", justificou.