"Erros relevantes sempre a desfavor do F. C. Porto". Menos de 12 horas depois da derrota (3-1) em Braga, os portistas voltam à carga sobre o árbitro do encontro, Carlos Xistra, a quem acusam de "adulterar completamente" o desfecho do embate, que atrasou ainda mais os azuis e brancos na luta pelo título.
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Depois de José Peseiro e Herrera, no final do jogo, também a publicação do F. C. Porto, "Dragões Diário", alinha nas críticas a Carlos Xistra. Os portistas reclamam dois penáltis por assinar, ambos sobre Suk, e acusam o juiz de Castelo Branco de "interferir de forma clara e direta em mais resultado", concluindo que "só os mais ingénuos podem acreditar que o principal beneficiado foi o Braga".
Desenvolvendo a tese, o "Dragões Diário" vai mais longe e cola a Xistra a ideia de elemento com influência nas contas do título - "assim se adultera a verdade da competição" -, puxando para a atualidade o jogo V. Guimarães-Benfica, disputado a 2 de janeiro, e dirigido pelo mesmo árbitro. Também na cidade-berço "não assinalou pelo menos duas grandes penalidades, todas contra imaginem quem".
O árbitro do Braga-F. C. Porto não é, no entanto, o único lembrado pelo "Dragões Diário". "O senhor Carlos Xistra está ao nível dos senhores Rui Costa e Jorge Ferreira, numa perspetiva benevolente são muito maus árbitros e têm a infelicidade - ou, se calhar, a felicidade - do denominador comum do lucro dos erros ser sempre o mesmo".
As acusações dos azuis e brancos estendem-de à forma como o treinador, José Peseiro, foi expulso do banco de suplentes, ainda na primeira parte, admitindo, porém, que a equipa se intranquilizou na segunda metade, perante a qualidade do Braga e as más decisões do árbitro, acabando "por ceder e cometer erros".