O líder do campeonato visita este domingo o Estádio do Jamor à procura de dar seguimento a uma extraordinária série de resultados que teve início em setembro do ano passado. Depois do empate (1-1) em Alvalade, os dragões só sabem vencer na Liga portuguesa, num total de 12 triunfos consecutivos que deixam a equipa a sonhar com o recorde no clube, estabelecido em 2010/11.
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As duas últimas visitas ao terreno da B-SAD não acabaram em festa portista - dois empates -, cenário que a equipa quer evitar hoje, de forma a manter a liderança isolada e a vantagem em relação aos rivais. Sérgio Conceição volta a não estar no banco de suplentes, uma vez que o treinador principal está a cumprir 15 dias de suspensão - também falha o duelo com o Famalicão -, com a equipa a ficar novamente entregue a Vítor Bruno.
O adjunto já assumiu o papel três vezes esta temporada, com vitórias frente ao Rio Ave (Taça da Liga), Vizela (Liga) e Benfica (Taça de Portugal), e caso repita, no Jamor, os sucessos anteriores, o F. C. Porto soma a 13.ª vitória consecutiva no campeonato, marca que já supera, largamente, as conseguidas pela equipa técnica liderada por Conceição desde que chegou à Invicta.
Até esta época, o melhor tinham sido os nove triunfos seguidos em 2018/19 e, agora, os olhos já estão postos no recorde do clube, que data de 2010/11. Na altura, com André Villas-Boas como treinador, os dragões completaram 16 encontros sempre a vencer, marca que agora pode ser igualada em caso de sucessos frente a B-SAD, Famalicão, Marítimo e Arouca. Para bater o recorde, o F. C. Porto terá de vencer o clássico com o Sporting, no Estádio do Dragão.
Fábio Vieira no onze
Com muitas baixas por lesão (ver breves) e após as saídas de Nanu (emprestado ao Dallas FC) e Corona (vendido ao Sevilha), Sérgio Conceição e Vítor Bruno vão entregar a posição de defesa direito a Pepê, depois de o extremo brasileiro já ter sido opção para o lugar na segunda parte do jogo com o Vizela, dos quartos de final da Taça de Portugal.
Otávio cumpre castigo, após completar uma série de cinco amarelos, com Fábio Vieira a saltar para o onze e Uribe a herdar a braçadeira de capitão.