Atual técnico da equipa B destacou o momento em que foi treinador principal dos arsenalistas.
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Em 2019/20 Artur Jorge alcançou um grande objetivo profissional. Não só orientou a equipa principal do Braga, como conseguiu o feito de terminar a temporada no terceiro lugar. "Procurei e dei 24 horas sobre 24 horas por um objetivo. Foi o que disse ao presidente: íamos atrás do terceiro lugar. Foi-me pedido isso, mas era uma tarefa extremamente difícil. Tínhamos cinco jogos para recuperar dez pontos para o Sporting, mas conseguimos. Foi uma tarefa superada, com muito sacrifício e dedicação. Significou chegar à cadeira de sonho. Acreditei sempre que era possível", explicou, em entrevista à Next, canal oficial do clube.
Artur Jorge assumiu o comando do Braga na reta final de 2019/20, sucedendo a Custódio, terceiro treinador da época, que sucedeu a Ricardo Sá Pinto. "Não estava à espera desse momento e a verdade é que a oportunidade me bateu à porta às três da manhã, com treino no dia seguinte. O Hugo Vieira (diretor executivo) ligou-me às três da manhã para me apresentar ao serviço no dia seguinte. Sem nenhuma preparação prévia, foi chegar e treinar. Conhecia obviamente todos os jogadores e a qualidade imensa deles ajudou imenso para termos tido aquele sucesso. Passou por sobressaltos, mas era um grupo com muita qualidade", disse.
Partilhando do mesmo discurso sobre a aposta em jogadores jovens que o atual treinador do Braga Carlos Carvalhal, Artur Jorge afirmou que estas opções deram "um embalo especial à equipa". "Não fui o único responsável por essa classificação, mas fui o treinador que teve de recuperar dez pontos em cinco jogos e chegou ao fim. Isso fez de mim um treinador muito feliz. Aproveitámos, por outro lado, o sangue novo, a irreverência de alguns miúdos vindos a formação e a vontade de aparecerem", rematou.