
Pelotão do Giro está de luto
Giampiero Sposito/Reuters
Os colegas de equipa de Wouter Weylandt, entre os quais o português Bruno Pires, cortaram lado a lado a meta da quarta etapa do Giro, em homenagem ao ciclista belga, que morreu na segunda-feira vítima de uma queda.
O pelotão da Volta a Itália permitiu que os corredores da equipa Leopard e o norte-americano Tylar Farrar, amigo íntimo de Weylandt, se posicionassem na cabeça da corrida na fase final da etapa que ligou Génova a Livorno, na extensão de 216 quilómetros, que foi neutralizada pela organização.
Weylandt morreu aos 26 anos, em consequência de uma queda a 20 quilómetros da chegada para a terceira etapa, quando descia do Passo del Bocco, o que lhe provocou, entre outras lesões, uma fratura na base do crânio.
A autópsia determinou que a pancada com o pavimento provocou um traumatismo crânio-facial fatal com lesões à base do crânio, profundas lesões nas vísceras e outras lesões na bacia e ainda uma fratura na perna, precisa o relatório do médico legista.
Weylandt "morreu com a pancada" e "não sofreu", de acordo com o médico Armando Mannucci, em declarações citadas pela agência italiana Ansa.
A etapa, que foi antecedida de um minuto de silêncio e cujos prémios monetários vão reverter a favor da família de Weylandt, foi disputada em ritmo moderado, segundo indicações da organização, terminando meia hora depois da hora prevista.
A quinta tirada da Volta a Itália, liderada pelo britânico David Millar e na qual Tiago Machado continua a ser o melhor português, no 10.º lugar, realiza-se na quarta-feira, entre Piombino e Orvieto, na extensão de 191 quilómetros.
