Joana Cruz, locutora de rádio e adepta do Sporting, via-se a fazer um programa com o presidente dos leões e crê que a glória do clube de Alvalade chegará em breve.
Corpo do artigo
Já teve oportunidade de ser speaker num jogo do Sporting, em Alvalade. Como foi gritar um golo pelo estádio inteiro?
É gritar a plenos pulmões e perceber que se tem fôlego onde não se sabia ter. Só pisar o relvado é uma emoção. É quase como estar dentro de campo. Mas cansa um bocadinho menos.
Bruno de Carvalho até tem uma voz radiofónica. Via-se a fazer um programa com ele?
(risos) Era muito engraçado fazer um programa com o Bruno. Quem sabe se um dia destes não é um dos convidados do BFF - Best Friends Forever -, da RFM. É uma rubrica em que os convidados levam os melhores amigos, para que os fiquemos a conhecer melhor, porque os amigos têm sempre boas histórias para contar. Ia dar muito falatório, pela certa.
E no caso de fazer um programa com ele, o que acha que Bruno de Carvalho teria para acrescentar?
Audiência. Isso era certo. Porque toda a gente ia querer ouvir o que ele tinha para dizer. A irreverência dele e o facto de não ter papas na língua iriam certamente despertar a curiosidade de muita gente.
E não a assustava a possibilidade de ele se sair com um "bardamerda" a meio do programa?
Ah, isso era muito possível. Mas, claro, para resultar, teria de ser um programa em que o Bruno tivesse 100% de liberdade para dizer o que quisesse.
Esperava que Bruno de Carvalho fosse reeleito com números tão esmagadores?
Sinceramente, esperava. Sempre achei que as pessoas fossem sentir que não havia uma alternativa capaz de superar a candidatura do Bruno de Carvalho. E esta mobilização histórica que se registou comprova isso mesmo.
Mas as percentagens elevadas explicam-se mais com o mérito de Bruno de Carvalho ou com o demérito do candidato rival, Pedro Madeira Rodrigues?
Quero acreditar que seja mérito do Bruno de Carvalho, claro. E mais um voto de confiança no presidente do Sporting.
Quem é mais imprescindível no Sporting: Bruno de Carvalho ou Jorge Jesus?
Têm papéis muito diferentes. A verdade é que o treinador, seja ele qual for, é que mexe com a equipa, com as táticas e com as estratégias, por isso, de alguma forma, ter um bom treinador pode ser mais importante. Mas não se pode dizer que um é mais imprescindível que o outro.
A que jogador oferecia um contrato vitalício?
Cristiano Ronaldo. Já foi nosso e, se dependesse de mim, nosso voltaria a ser para o resto da vida.
O que falta a este Sporting para voltar aos títulos?
Ser mais eficaz. Olhando para o nosso lema, diria que já temos o esforço, a dedicação e a devoção. Só falta a glória. Mas há de chegar. Tenho esperança que chegue em breve.