Cedidos por Manchester City e Villarreal, Pedro Porro e Mario González brilharam no Sporting e no Tondela. Felipe Anderson e Pedrinho sem retorno.
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O defeso e a pré-época também servem para criar expectativas que, depois, se revelam mais ou menos certeiras e mais ou menos infundadas. Seja em relação a equipas, seja no que diz respeito a jogadores, nomeadamente os menos conhecidos e estreantes. Com a Liga 2020/21 a dar os últimos suspiros, já se pode dizer que houve quem se destacasse pelos melhores motivos, mas também quem ficasse (muito) aquém do esperado, apesar dos investimentos consideráveis feitos pelos respetivos clubes.
Pedro Porro e Mario González foram dois do que chegaram, viram e venceram. Os dois espanhóis reforçaram o Sporting e o Tondela, respetivamente, por empréstimo e foram imprescindíveis nas boas campanhas das duas equipas. Aos 21 anos, Porro, que pertence ao Manchester City, teve a época de afirmação ao mais alto-nível, coroada ainda com a primeira internacionalização, e acabará a época no top-5 dos jogadores mais utilizados por Rúben Amorim. Já Mario González, que vai voltar ao Villarreal, precisou de uma temporada para fazer história no Tondela, ao tornar-se no jogador que mais golos marcou numa edição da Liga ao serviço do clube beirão (15).
Bem menos felizes foram as estreias de Felipe Anderson e Pedrinho, que nunca se chegaram a impor no F. C. Porto e no Benfica. Depois de ter brilhado na Lazio e custado 38 milhões de euros ao West Ham, Felipe Anderson teve tanto de sonante como de desilusão no reino do dragão e chega ao último jogo da época com apenas 10 presenças na equipa, zero golos, zero assistências e o regresso a Londres traçado. Na relação entre investimento e (bons) resultados, o Benfica é a equipa com piores dividendos, saltando à vista a pouca produtividade de Pedrinho, um dos reforços milionários das águias. Contudo, esses 20 milhões ainda não trouxeram proveitos para os lados da Luz.