O jogo entre Farense e Chaves teve ataques perdulários, postes e guarda-redes inspirados. Só faltaram os golos, mas as duas equipas voltam a pontuar na Liga.
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Mais de 35 remates e mais de 20 cantos não chegaram para desfazer o nulo do que foi apenas o terceiro encontro entre Farense e Vizela no escalão maior, quase 40 anos depois dos dois primeiros, na temporada 1984/1985, e que teve Pedro Proença na tribuna.
O reencontro apanhou as duas equipas na mó de baixo, sem vitórias nas jornadas anteriores, e acabou com ambas a prolongarem o jejum de triunfos, mas sem outro remédio que não seja a contentarem-se com um ponto. Até porque podia ter sido pior. Ou melhor.
Enquanto o Farense não soube tirar partido dos 30 minutos iniciais, todos de busca desenfreada pela baliza de Buntic, o Vizela não aproveitou a superioridade que evidenciou depois, nomeadamente na segunda parte.
Ricardo Velho destacou-se na defesa dos algarvios, Buntic não ficou atrás, e o 0-0 arrastou-se até aos últimos minutos, altura em que, em vez de se decidirem a segurar o pontinho, o que veio ao de cima foi um certo inconformismo pelo teimoso empate que tanto fizeram por desfazer. Essende, para o Vizela, e Talocha, para o Farense, foram os últimos a desperdiçarem.