Depois da visita do Al Nassr a Teerão, foi difundida uma notícia de que Cristiano Ronaldo seria condenado a 99 chicotadas por ter abraçado e beijado no rosto Fatemeh Hamami. A informação foi desmentida pela Embaixada do Irão em Espanha. Em entrevista ao jornal argentino "Olé", a iraniana lamentou a "polémica".
Corpo do artigo
Cristiano Ronaldo, um mês após defrontar o Persepólis, emblema iraniano, ao serviço do Al Nassr, viu o seu nome envolto numa nova "polémica". Em informação avançada em Itália e difundida nas redes sociais, o internacional português foi alegadamente condenado a 99 chicotadas por ter abraçado e beijado no rosto Fatemeh Hamami, artista iraniana, já que as desmostrações de afeto e carinho não são permitidas, segundo a lei islâmica, entre pessoas que não casadas. Esta condenação foi previamente desmentida pela Embaixada do Irão em Espanha.
Uma semana depois, em entrevista ao jornal argentino "Olé", Fatemeh lamentou que o seu encontro com o craque luso tenha causado tamanho alvoroço e, negando qualquer tipo de acusação, deixou rasgados elogios a Ronaldo.
"As notícias falsas deixam-me muito triste e zangada. Fiquei muito contente por ver o Cristiano e por lhe dar as pinturas. O Cristiano Ronaldo é uma pessoa extremamente profissional e com ética, que está sempre envolvido em grandes obras de caridade, e abraçou-me com amor e carinho. Advogados desempregados fizeram acusações contra ele sem a minha autorização ou a da minha família. No Irão, ele cometeu um crime por me abraçar, embora nunca tenhamos apresentado qualquer queixa", começou por dizer.
"Ninguém lhe falou das leis do Irão e ele também não sabia, mas o abraço do Ronaldo foi por amor e carinho e não teve más intenções. Eu e a minha família não temos nada a reclamar, só queremos desmentir estas acusações contra o Cristiano. Ninguém tem o direito de o condenar quando ele não tem nenhuma queixa judicial. Em primeiro lugar, Cristiano Ronaldo não tinha conhecimento desta lei no Irão e, em segundo lugar, eu e a minha família não temos qualquer queixa, pelo que estes rumores e notícias são completamente rejeitados", concluiu a artista.
Para Fatemeh, que tem 85% do corpo paralisado, conhecer Cristiano Ronaldo era "um sonho" e uma recompensa depois dos anos que passou a "desenhar os retratros", que entregou ao capitão das quinas. Como agradecimento, o português presenteou-a com uma camisola que a iraniana guardará "como recordação".