O F.C. Porto garantiu 45 milhões de euros com uma nova emissão de obrigações, com a duração de três anos, resultante de uma operação em que a procura excedeu 2,44% a oferta. A taxa nominal bruta fixada foi de 5%.
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A cerimónia de apresentação de resultados, que decorreu, nesta sexta-feira, na Euronext, em Lisboa, não contou com a presença de Pinto da Costa, líder dos dragões. A ausência deveu-se ao jogo que, esta noite, se disputa no Estádio do Dragão, entre o F.C. Porto e o Penafiel. O administrador da SAD, Fernando Gomes, foi o representante. "Foi o sétimo empréstimo obrigacionista realizado com êxito", sublinhou, esclarecendo o destino do montante amealhado. "Trinta milhões servirão para pagar o antigo empréstimo obrigacionista. Os outros 15 vão diminuir à nossa exposição à banca".
À parte da operação, o responsável falou de vários temas da atualidade, entre os quais a possível venda de Jackson. "Veremos o que vai acontecer. A base do nosso sucesso desportivo passa por vender bem e comprar melhor. Não é segredo para ninguém que o F.C. Porto só consegue competir a nível internacional se conseguir transacionar os seus jogadores. Não tínhamos condições financeiras para estar a este nível se não o fizéssemos".
Anunciou que o orçamento do futebol, para a próxima temporada, será "inferior". "O que não significa que haja menor desinvestimento na equipa. Irá haver emagrecimento em áreas em que será possível efetuar emagrecimento. Apesar do ano ter sido de insucesso desportivo, foi um ano de sucesso financeiro". Realçou ainda que o nome do novo sponsor deverá surgir em breve. "Estamos perto. Há negociações muito avançadas com um novo patrocinador, que substituirá com vantagem a PT (Portugal Telecom)."