O F. C. Porto perdeu, em Londres, com o Chelsea, por 2-0, e está eliminado da Liga dos Campeões, rumando aos 16 avos de final da Liga Europa.
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Para não depender de um eventual deslize do Dínamo de Kiev, em casa, frente ao Maccabi Tel Aviv - os ucranianos venceram (1-0) -, a equipa portuguesa precisava de vencer em Inglaterra, mas Julen Lopetegui apostou num onze sem ponta de lança.
Martins Indi jogou a defesa esquerdo, Layún a médio e o ataque ficou entregue a Corona e Brahimi, mas a opção estratégica do treinador espanhol não deu o resultado esperado. A sorte também não ajudou já que, logo aos 12 minutos, e sem criar qualquer oportunidade até então, o Chelsea marcou.
Diego Costa isolou-se, Casillas defendeu o remate do avançado hispano-brasileiro, mas a bola bateu em Marcano e entrou na baliza portista. Pouco depois, as notícias eram ainda piores para os portistas, já que, na Ucrânia, o Dínamo marcava o golo que precisava frente à equipa israelita.
Era necessário um F. C. Porto bem diferente para a segunda parte, mas Lopetegui não fez qualquer substituição e, aos 52 minutos, o Chelsea ampliou a vantagem. Lançamento lateral do para os portistas, bola perdida e Willian a não falhar na cara de Casillas.
Com uma montanha para escalar em Londres, Lopetegui lá lançou Aboubakar e Rúben Neves para os lugares de Imbula e Maxi Pereira, e o Chelsea mostrou-se plenamente satisfeito em entregar a iniciativa de jogo ao adversário.
Brahimi e Tello ainda assinaram remates perigosos, mas o Chelsea também foi desperdiçando chances para chegar ao terceiro em contra-ataque, com Hazard, por exemplo, a acertar no poste. Estava escrito que o resultado não se ia alterar e ao F. C. Porto resta sonhar com a Liga Europa.