O treinador do Casa Pia admitiu que a expulsão de Lucas Soares dificultou a tática da equipa diante do F. C. Porto.
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"É um ponto. Podia não ter sido nenhum. Fomos competentes. Na primeira parte tentámos ser nós, a segunda foi de sofrimento, e dificilmente podíamos levar algo mais. Se a nossa intenção inicial era lutar pelos três pontos, depois ficou mais difícil. Podemos dizer que sabe a três pontos, mas para as contas é mais um ponto. Na primeira parte, conseguimos estender mais a equipa no terreno, e demos espaço entre linhas. Na segunda, recuámos, acabámos por encurtar mais as linhas, e o F. C. Porto teve menos espaço, mas fazer futurologia no futebol é complicado. Não sei dizer o que aconteceria sem a expulsão. Fomos muito competentes, suámos muito. Tinha dito aos meus jogadores que só com muito sofrimento conseguiríamos pontos. Foi isso que fizemos", começou por dizer Filipe Martins, destacando a união de grupo.
"A equipa vale pelo todo e não pelas individualidades. Se olharmos pelas individualidades vamos ter problemas. Só focados na ideia coletiva é que vamos ter bons resultados. O grande trunfo deste grupo é o espírito no balneário. E muitas vezes temos de nos chatear, que as famílias são assim", concluiu.
O F. C. Porto empatou, este sábado, no Jamor diante do Casa Pia em jogo a contar para a 15.ª jornada da Liga. Equipa da casa ficou reduzida a dez após expulsão de Lucas Soares, ainda na primeira parte. Os dragões, que veem interrompido um ciclo de três jogos seguidos a vencer, terminam, assim, a jornada atrás do Sporting de Braga. Com este empate, o F. C. Porto mantém-se no terceiro lugar, com 33 pontos, a um do Sporting de Braga, segundo, e a sete do Benfica, comandante, enquanto o Casa Pia é quinto, com 27 pontos.