O tenista italiano Matteo Berrettini, finalista vencido em 2021, anunciou que foi forçado a desistir de Wimbledon, terceiro torneio do Grand Slam, por ter testado positivo ao coronavírus.
Corpo do artigo
"Estou devastado por anunciar que tenho de desistir de Wimbledon devido a um teste covid-19 positivo. Tive sintomas gripais e estive isolado nos últimos dias", escreveu o italiano, numa mensagem na rede social Instagram.
Berrettini referiu que, "apesar de os sintomas não serem severos", decidiu fazer mais um teste, hoje, para "proteger a saúde e a segurança" dos outros tenistas e das restantes pessoas envolvidas no torneio.
"Não tenho palavras para descrever o extremo desapontamento que sinto. O sonho terminou este ano, mas vou voltar mais forte", assegurou.
Atualmente na 11.ª posição do ranking mundial, Berrettini, que perdeu a final de 2021 para o sérvio Novak Djokovic, chegava ao All England Club em excelente forma, depois de conquistar os torneios de Estugarda e Queen's, igualmente em relva.
O italiano deveria jogar na primeira ronda com o chileno Cristian Garín e será agora substituído pelo sueco Elias Ymer, repescado depois de ter perdido na qualificação.
Matteo Berrettini não foi o único tenista a desistir de Wimbledon devido à covid-19. Também Marin Cilic foi forçado a fazê-lo por esse motivo, tendo o lugar do croata sido ocupado pelo português Nuno Borges, que defronta, hoje, o norte-americano Mackenzie McDonald, na primeira ronda do torneio inglês.
Esta tarde, João Sousa medirá forças com o francês Richard Gasquet. Os dois tenistas lusos podem encontrar-se na segunda ronda de Wimbledon, caso vençam os seus encontros de hoje.