FPF alia-se à Amnistia Internacional no projeto "Eu Jogo pelos Direitos Humanos"
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Amnistia Internacional (AI) lançaram esta quinta-feira, na Cidade do Futebol, em Oeiras, o projeto "Eu Jogo pelos Direitos Humanos", iniciativa que pretende sensibilizar e educar através do desporto.
Corpo do artigo
Para além da FPF e AI, esta ação envolve também a Liga Portugal, entidades governamentais, a Altice, a NOS, várias instituições e associações de classe ligadas ao futebol e visa acabar com o clima de violência, racismo, intimidação e ameaças à integridade física (pessoal e familiar), bem como o discurso de ódio sentido por agentes desportivos ou casos de tráfico humano.
A dar a cara pelo projeto estão os selecionadores nacionais Fernando Santos e Francisco Neto, bem como internacionais das seleções masculinas e femininas e jogadores das ligas profissionais. A lista completa inclui, também, internacionais de futsal, feminino e masculino, os árbitros Vanessa Gomes e Artur Soares Dias e outras personalidades do mundo do futebol.
Para a FPF este projeto é uma continuidade da política de responsabilidade social que tem levado a cabo, que prevê uma intervenção firme sobre os fenómenos de violência nos recintos desportivos e o combate a todas as manifestações de racismo, xenofobia e intolerância.
Nesse sentido, a federação dispõe-se, entre outras ações de consciencialização para os Direitos Humanos, a formar equipa com a Amnistia Internacional na Portugal Football School, para aí desenvolver formação específica em Direitos Humanos para jogadores, adeptos, dirigentes, treinadores, árbitros, jornalistas e outros membros do futebol e sociedade interessados.
O projeto "Eu Jogo pelos Direitos Humanos" já está a ser ativado nas competições organizadas pela FPF, nomeadamente no play-off de acesso à Liga de futsal, que decorre até domingo, no Palácio dos Desportos de Torres Novas.