Em Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que decorreu esta sexta-feira no auditório da Associação de Futebol do Porto, o Relatório de Gestão e Contas relativo à época 2022/23, onde se registou um lucro de 4,1 milhões de euros, foi aprovado por unanimidade.
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A Assembleia Geral da FPF, que decorreu esta sexta-feira no auditório da Associação de Futebol do Porto, aprovou por unanimidade o Relatório de Gestão e Contas relativo à época 2022/23. Neste período, a Federação obteve um resultado líquido de 4,1 milhões de euros, mais 550 mil euros do que o exercício anterior. O Mundial de 2022 foi essencial para estas contas, graças à receita recorde de 121,6 milhões de euros, face aos 117,5 milhões de gastos.
“Além do que representam os números de hoje, estão também asseguradas para o futuro as condições de solvabilidade e sustentabilidade para a federação. A FPF fica bem e recomenda-se. Não há dívida bancária nem encargos para o futuro”, sublinhou Fernando Gomes, naquele que foi o 12º ano consecutivo com resultados positivos.
“O novo máximo de atletas federados registado na época passada e posso referir que neste momento, em relação ao período homólogo, estamos a crescer mais sete por cento e no feminino em particular o aumento é de 22 por cento”, completou ainda.
A Assembleia Geral ratificou também por unanimidade o apoio ao futebol não profissional, de 2,5 milhões de euros, e melhoria de infraestruturas, de 1,5 milhões.
Na sequência, realizou-se uma Assembleia Geral Extraordinária, onde se votou na atribuição da categoria de Sócio de Mérito a título póstumo a Manuel Amaral Cunha, antigo presidente da ANEDAF (Associação Nacional de Enfermeiros e Massagistas de Futebol), e aprovou votos de louvor à Direção da FPF pelo processo de candidatura ao Campeonato do Mundo de 2030 e a oito árbitros, entre eles João Pinheiro.
Nesta Assembleia Geral participaram 73 dos 84 delegados, dos quais 62 marcaram presença no auditório e 11 por videoconferência.