Presidente do Sporting voltou a elogiar o treinador Ruben Amorim e abordou a venda de Matheus Nunes ao Wolverhampton.
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Frederico Varandas, presidente dos leões, comentou a razão da SAD ter transferido Matheus Nunes para o Wolverhampton. "Não tínhamos de vender o jogador mas de efetuar determinadas vendas. Vendemos o Matheus como, por exemplo, vendemos o Nuno Mendes há duas temporadas. Neste momento, caminhamos para ter cada vez menos dependência de venda de jogadores", disse, em entrevista a um balanço de mandato na Sporting TV.
De seguida, garantiu: "Queremos investir no clube e aumentar a marca Sporting para termos mais receitas. Este recorde de resultados operacionais demonstra isso". "É preciso ter uma visão mais holística, a médio e longo prazo. É verdade que podemos ter o risco de não ganhar, mas não podemos hipotecar o caminho do Sporting de tornar-se mais forte. Fizemos um equilíbrio no investimento no futebol, na formação, infraestruturas e na marca. São decisões estratégicas que fazem com que o Sporting tenha batido os recordes de receitas. Investimentos no clube, nas pessoas e nos recursos humanos", reiterou o dirigente.
O treinador Ruben Amorim foi novamente elogiado. "É obcecado em colocar a equipa a vencer. Tem a função de gerir o grupo e o objetivo de ter os melhores jogadores possíveis. Se um presidente não entende isto, então não tem o treinador certo. Muito se falou de tudo o que estava à volta, o Sporting tem a felicidade de ter um treinador com o qual tenho excelente relação", afirmou. "Obviamente que a carreira de Ruben Amorim vai estar sempre ligada àquele momento que muitas pessoas acharam absurdo. Hoje, voltaria a gastar todos os cêntimos que o Sporting gastou no treinador, porque é o treinador certo, que quer ter o melhor grupo possível e está de corpo e alma no projeto Sporting", acrescentou.
Segundo Varandas, o Sporting "nunca irá cair na tentação do populismo de ganhar amanhã, a curto prazo, podendo hipotecar o futuro do clube", pelo que "todas as decisões têm um príncipio base de sustentabilidade".
Nos próximos quatro anos, assegurou que a atual linha vai manter-se. "Temos uma linha em que houve a palavra sustentabilidade. Queremos ser mais ambiciosos e, tendo mais receitas, investimos mais. Se as receitas não crescerem, não investimos mais. Há um eixo bem definido: formação, futebol e modalidades. Vamos continuar a transformação digital do clube e manter a competitividade das equipas, seguindo sempre os nossos valores e ideais. Acreditamos num Sporting preparado para o futuro, competitivo e a lutar por títulos", concluiu.