Frederico Varandas recordou a altura em que decidiu contratar Ruben Amorim, afirmando que teve a ver com a intuição.
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"Foi uma decisão marcante. Teve muito a ver com a intuição, mas também com a parte racional. Lembro-me do primeiro jogo dele [no Braga]. Acabei o jogo e fiquei preocupado, foi o primeiro sentimento que tive. Fui falar com o [Hugo] Viana. Entendemo-nos muito bem. Senti que as coisas não estavam bem também em virtude da questão financeira. Quando não há dinheiro, não há dinheiro. Tínhamos de começar com calma", começou por dizer o presidente do Sporting, à SIC.
Frederico Varandas comentou ainda a questão monetária. "O Rúben tinha uma cláusula de 10 milhões. Eu e o Viana fomos ao Norte. O que é que eu senti? Primeiro, a parte racional. Depois, a parte intuitiva que sinto que é louca, mas o acreditar que o Rúben tem no olhar. Fechámos a porta, entrámos no elevador, o Viana olha para mim, ri-se e diz '10 milhões é muito dinheiro'. E eu: 'Viana, qual é o melhor treinador para o Sporting? Eu não tenho dúvidas, tu tens?'. A única pessoa que estava alinhada comigo era mesmo ele", disse.
O presidente do Sporting comentou ainda a polémica antes da final da Taça de Portugal, em que disse ao plantel que era para "rebentar" com o F. C. Porto. "Houve um caso bem recente onde saiu cá para fora uma comunicação minha, onde usei o termo 'é para rebentar com eles'. Esse é o Frederico Varandas presidente dentro do Sporting, não o que está na tribuna. Houve muita gente ofendida. Pessoas que não percebem. O que ninguém viu ou vai ver sou eu a criticar um jogador publicamente. Mas ao longo do ano falo com vários jogadores a pedir para não terem certo comportamento. E isso também faço para motivar internamente os meus soldados".