Entre hoje e até 6 de outubro, a 10.ª edição do Mundial decorre no Usbequistão, onde Portugal defende o título. Jorge Braz espera “surpresas”.
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Portugal é o atual campeão do Mundo (e da Europa), conta com o melhor jogador do Mundo - Pany Varela - e o melhor jovem do Mundo - Lúcio Rocha - e tem a comandá-lo o melhor selecionador do planeta. É todo um arsenal de argumentos que sustenta a candidatura lusitana a repetir o feito de há três anos, na Lituânia, onde deixou de ser “a seleção do quase”. Depois de amanhã, começa a defender o título no Usbequistão, o décimo país a organizar o evento que começou a ser disputado em 1989, nos Países Baixos, na altura com apenas 16 seleções.
Desta vez, serão 24, entre elas quatro estreantes (Tajiquistão, Afeganistão, Nova Zelândia e França) e as únicas quatro que já conquistaram o título, com Argentina (1), Espanha (2) e Brasil (5) a acompanharem Portugal nessa lista restrita e que muitos acreditam que não aumentará entretanto. Jorge Braz não é tão peremptório. “Não duvido que quando se chegar às decisões quem viveu isto mais vezes acabará por ter a maturidade competitiva para lidar melhor com o momento, mas acho que antes disso pode haver surpresas. Há uma série de seleções que podem perfeitamente vencer aqueles a quem é atribuído maior favoritismo”, considera o selecionador de Portugal, realçando Marrocos: “Vence sempre a CAN, este ano já venceu Brasil, Espanha e Argentina. Muitos selecionadores apontam-na como um possível candidato ao título”, explica.