O extremo do F. C. Porto Wenderson Galeno deu, esta terça-feira, uma entrevista ao jornal brasileiro "O Globo" e admitiu que, se tiver a oportunidade, ficará muito feliz por vestir a camisola das quinas, uma vez que já tem dupla nacionalidade. Ainda assim, não descarta, em absoluto, a possibilidade de vir a ser internacional pelo país de nascimento, o Brasil.
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Em Portugal desde 2016, quando foi emprestado - numa primeira fase - pelo Grémio Anápolis ao F. C. Porto, que depois viria a adquirir o passe do futebolista, Galeno já reúne as condições legais para poder ser chamado por Fernando Santos à seleção nacional, cenário que agrada ao atleta nascido em 1997 (25 anos).
"Todos os jogadores sonham em jogar na seleção. Eu tenho cidadania portuguesa e jogaria por Portugal com o maior orgulho. Se tivesse essa chance, daria o meu melhor para representar bem toda a nação de Portugal. A minha carreira como atleta profissional está a ser vista pelos clubes daqui. Orgulho-me muito e sinto uma grande vontade de ter sucesso aqui em Portugal. Se for pela seleção de Portugal, ficarei muito feliz", garantiu, não descartando, no entanto, a possibilidade de vir a ser internacional pelo "escrete".
"A seleção é o sonho de todo o atleta brasileiro, mas estou focado nas competições do F. C. Porto neste momento. Fazer parte da equipa brasileira, ou mesmo da portuguesa, será consequência do meu trabalho. Preciso de continuar neste nível e serei lembrado", justificou, antes de abordar a forma como tem evoluído ao serviço dos dragões.
"O F. C. Porto abriu-me as portas na Europa e o maior sentimento que tenho é de gratidão. Sou muito grato por isso. Vou dar o meu melhor sempre com o objetivo de fazer história no clube. Aqui há a tradição de jogadores brasileiros, eles acolhem-nos bem e fazem-nos sentir em casa. Hoje faço parte da equipa do F. C. Porto e a minha cabeça, o meu foco, estão 100% neste clube que me acolheu. O resto, o futuro, está nas mãos de Deus", afirmou.