Eleições Europeias acontecem este domingo e vários ciclistas querem exercer o direito de cidadania e servir de exemplo aos jovens
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Apesar de estarem concentrados e empenhados na competição, muitos dos ciclistas que participam no Grande Prémio Douro Internacional vão hoje, antes de pegarem nas bicicletas, aproveitar para exercer o direito de voto para as eleições europeias, usufruindo da possibilidade de votarem fora da área de residência.
Assim, e logo pela manhã, em Tabuaço, antes da partida para a terceira etapa, todos os elementos da caravana vão ter a possibilidade de participarem no sufrágio, numa decisão que muitos já revelaram que vão aproveitar.
“Já tinha partilhado essa vontade ao meu diretor de equipa, pois acho que como desportistas também devemos dar esse exemplo à sociedade. Votar é um direito que temos, mas também um dever”, confessou, ao JN, Joaquim Silva, da Efapel.
O ciclista, de 32 anos, confessou que não segue aprofundadamente a política, mas tenta sempre estar informado. “Há quem diga que não vota porque não acredita nos políticos, mas depois não faz sentido criticarem as decisões”, vincou.
A mesma ideia defendeu António Carvalho, da ABTF/Feirense, mostrando-se satisfeito por poder exercer o direito de voto. “Ao fazê-lo estou também a incentivar os mais jovens a interessarem-se mais pela política. É importante saber que ao votarmos estamos a fazer parte das decisões para o país a curto, médio e longo prazo”, completou, o corredor de 34 anos.