Joaquim Silva reconhece que teve boas sensações com o dorsal número 1 e Afonso Eulálio descarta misticismo do 13, no Grande Prémio JN/Leilosoc.
Corpo do artigo
Há quem diga que são apenas números de identificação e há quem lhes atribui significados especiais, muitas vezes relacionados com superstições ou crenças. As interpretações podem ser variadas, mas mesmo não havendo qualquer evidência científica que as cifras nos dorsais dos ciclistas podem influenciar as prestações na estrada, é certo que estão sempre envoltas numa mística.
"Não sei se o dorsal número 1 me deu uma motivação especial, mas a verdade é que saí com sensações muito boas e consegui um bom resultado [segundoº lugar no crono]", confessou, ao JN, Joaquim Silva (Efapel), que nesta edição da corrida carrega o primeiro número, por ter sido o vencedor da prova em 2021. "Nunca me tinha acontecido, mas é um orgulho poder usá-lo. É algo que marca um feito especial para qualquer atleta e certamente vou guardá-lo para o resto da vida", completou.
Menos ligado a estas questões da numerologia mostrou-se Afonso Eulálio (Glassdrive/Q8/Anicolor), a quem foi atribuído, de forma aleatória, o dorsal 13, algo que nunca tinha vivenciado na sua ainda curta carreira. "Espero que seja o contrário do que se diz, deste ser um número de azar, e que me traga felicidade para esta corrida", disse o jovem natural da Figueira da Foz, que estava, esta segunda-feira, mais entusiasmado por correr em casa. "Não sou supersticioso, sei que há quem vire o dorsal 13 ao contrário, para afastar o azar, mas o meu irá sempre direitinho", garantiu sorridente o jovem.