Raphael Guzzo, médio português de 22 anos, garante que Reus, a cidade do clube que representa, lhe faz lembrar Chaves, a terra natal.
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"Sinceramente, só sinto falta da família e dos amigos". Brasileiro de nascimento, mas transmontano praticamente desde que se conhece, Guzzo dificilmente podia ter escolhido melhor poiso para a primeira experiência além-fronteiras. "Reus faz-me lembrar muito Chaves, a minha cidade. Não é muito grande, mas as pessoas são muito acolhedoras e simpáticas, e come-se bem. Adoro viver aqui", refere o médio, ao JN.
Ter companheiros portugueses que depressa se tornaram mais do que amigos também lhe facilitou as coisas. "Foi uma mudança grande e custa sempre um bocado, mas a adaptação acabou por ser fácil por causa da ajuda do Vítor (Silva) e do Ricardo (Vaz). Eu moro sozinho, mas estamos sempre juntos. Somos uma família", salienta o jogador vinculado ao Benfica.
Portanto, mesmo estando fora de Portugal, costumes lusitanos não faltaram a Guzzo no último ano, mas da convivência espanhola nasceram-lhe outras manias. "Ah! A "siesta", claro. É quase obrigatório. Foi um hábito que apanhei rápido, até durmo demais", atira, entre risos.
Cumprir os horários das refeições é que não: "Almoçam até às 15 horas e só jantam por volta das 22 horas", explica-se. Na cidade catalã onde nasceu o arquiteto Antoni Gaudí, emerge "um centro histórico muito bonito" e "há sempre coisas para fazer". Mas, se for caso disso, também não é difícil encontrar mais animação. É que "Barcelona fica já aqui ao lado".