Seis equipas da liga terão treinadores portugueses, mas o contingente lusitano também inclui seis jogadores. Para já.
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Seja lá o que o governo, os ricaços e os poderosos sauditas queiram fazer com o futebol, é cada vez mais evidente que esperam que os portugueses tenham uma importância considerável nesses objetivos. Quase 30 anos depois de Nelo Vingada ter chegado à Arábia Saudita, para orientar a seleção, começando aí a abrir portas para outros, hoje os treinadores portugueses estão nas graças do maior país do Médio Oriente e assim Luís Castro seja confirmado como o novo treinador do Al Nassr serão seis os técnicos portugueses prontos para competir no escalão maior, que ainda tem quatro equipas com o cargo de treinador em aberto. Os jogadores também são procurados e neste defeso já três seguiram os passos de Cristiano Ronaldo.
A aposta não é nova - nos últimos anos têm sido muitos os treinadores portugueses a rumarem à Arábia Saudita -, mas o facto de continuarem a ser requisitados na altura de maior investimento do país na modalidade deixa em evidência a boa imagem deixada e as garantias que dão quanto ao sucesso desportivo esperado. Não é por acaso que Jorge Jesus está de regresso ao Al Hilal, cinco anos depois de ter saído. O ex-treinador do Fenerbahçe, convencido por um ordenado astronómico e ao alcance de poucos, juntou-se a Nuno Espírito Santo, campeão pelo Al-Ittihad em 2022/23, Pedro Emanuel, que assegurou a permanência do Al Khaleej na liga, Jorge Mendonça e Filipe Gouveia, que se mantêm à frente do Al-Akhdoud e do Al-Hazm, clubes que promoveram na época passada desde o segundo escalão. Luís Castro é o senhor que se segue e quando for confirmado como o novo treinador do Al Nassr fará da luta pelo título uma disputa exclusivamente portuguesa, já que Al Nassr, Al Hilal e Al-Ittihad são apontados como os principais candidatos ao primeiro lugar.