No programa "Universo Porto da Bancada" desta terça-feira, o diretor de comunicação do F. C. Porto deixou críticas ao discurso de Luís Filipe Vieira.
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"Ninguém como o Benfica tem destruído tanto a indústria do futebol em Portugal. Não basta dizer o que se diz no púlpito e depois, por trás, tentar controlar os órgãos de comunicação, espiar e adulterar processos judiciais, transmitir jogos da própria equipa com repetições seletivas, etc... É um manancial quase sem fim. Dava uma série de várias temporadas. É quase vergonhoso e obsceno ouvir o presidente do Benfica dizer o que disse com falinhas mansas", começou por criticar Francisco J. Marques, relativamente ao discurso de Luís Filipe Vieira na apresentação de mais uma casa do Benfica na Ilha Terceira, em que salientou que o Benfica não iria destruir a indústria que é o futebol.
O diretor de comunicação dos azuis e brancos comentou, ainda, o recurso rejeitado em fevereiro a Paulo Gonçalves pelo Tribunal da Relação de Lisboa.
"Isto adensa as suspeitas que caem sobre Paulo Gonçalves. Estamos a falar das primeiras buscas sobre o caso dos e-mails, não é o caso e-toupeira. A primeira reação do Benfica na altura foi que ele só tinha sido constituído arguido por ser advogado. Isto é uma alegação do Ministério Público: 'é suspeito de desempenhar um papel importante na rede de contactos e influências'. Daqui interpreta-se que Paulo Gonçalves é um dos autores do crime que está a ser investigado", concluiu Francisco J. Marques.