O treinador do Sporting, Jesualdo Ferreira, fez questão de colocar pressão em cima do Paços de Ferreira para o jogo deste domingo, na Mata Real, entre as duas equipas. Apesar de reconhecer que o encontro é decisivo para as ambições europeias dos leões, o técnico acredita que o vislumbre da Champions pode atormentar os castores.
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"Espero que amanhã, a equipa que se sinta mais afetada seja o Paços. Têm três problemas para resolver: a ansiedade de quererem chegar a algo que nunca tiveram, a Champions; a segunda é o Sporting, que é um grande e provoca sempre uma reação diferente; e a terceira é o problema que o Sporting tem de lhes colocar e espero que sejamos capazes de colocar perguntas para as quais não tenham respostas. O Paços vai jogar forte na ambição de chegar à Champions, não me parece que seja decisivo para eles, vamos ver se o público do Paços os vai apoiar ou os vai condicionar", explicou.
O técnico virou-se depois para o clube e para o seu futuro em Alvalade, voltando a adiar qualquer decisão sobre a sua continuidade para o final da época, apesar das conversas mantidas esta semana com o presidente Bruno de Carvalho e das notícias que apontam o seu nome como consensual entre os sportinguistas.
"Porque não acabar a carreira no Sporting? Pode ser já este ano, tenho idade para isso e já ganhei tanta coisa. Claro que não digo que o consenso não me agrada, é o resultado de ser honesto e correto para todos no Sporting. Acaba por ser gratificante. Todas as coisas vão ter o seu tempo e depois vou comunicar o melhor para o Sporting e para mim", assegurou.
Para o encontro com os castores, o técnico vai poder contar com Bruma, apesar das limitações que apresentou durante a semana, mas não com Eric Dier e Labyad, este com uma lesão num joelho.
Por fim, o responsável leonino escusou-se a comentar as palavras de Vítor Pereira, treinador do F. C. Porto, que classificou o campeonato de "sujinho".