Jorge Jesus, técnico do Benfica, admitiu, ao princípio da tarde desta sexta-feira, a possibilidade da equipa não se mostrar imune à pressão do atual contexto desportivo do clube, no encontro frente ao Gil Vicente, depois de amanhã (17.45 horas), na Luz.
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A falsa partida frente ao Marítimo pode ter deixado marcas no plantel ou pelo menos contribuído para o aumento da tensão na estreia dos encarnados perante o seu público. "Por muito que tentemos passar a mensagem, a equipa vai entrar um pouco ansiosa. Isso pode ser aproveitado e explorado pelo Gil Vicente. Se não marcarmos, a ansiedade pode estender-se aos adeptos. Como equipa estamos preparados e queremos que os simpatizantes também estejam para nos ajudarem do primeiro ao último minuto. A união é importante para que as coisas se tornem mais fáceis", sublinhou o técnico, no Seixal.
O responsável reconhece a possibilidade de uma ou duas alterações no onze. Não quis pronunciar-se sobre os hipotéticos reforços - Fejsa, garantido, e Júlio César -, mas elogiou Funes Mori, embora recorde que o argentino não possui o nível físico ideal para competir.
Por outro lado, tornou a projetar o regresso de Tacuara a médio prazo. "Cardozo, como outros casos, nomeadamente Melgarejo e Ola John, chegou com cinco semanas de atraso. Sofreu um processo disciplinar e esteve mais um mês parado. Dois meses e uma semana no total. Neste momento, trabalha para recuperar os índices físicos e ser reintegrado", acentuou.