Jorge Jesus, treinador do Benfica, mostrou-se satisfeito por entrar na Liga com uma goleada, mas reconheceu que a equipa ainda tem muito para melhorar e chegar ao nível que pretende.
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"Se vencemos e convencemos, melhor ainda. É verdade que face ao rival fomos muito melhores e traduzimos isso em golos. Fomos uma equipa mais eficaz do que no último jogo [frente ao PAOK para a Liga dos Campeões], no qual até fizemos mais remates e só fizemos um golo. Hoje [sexta-feira] fizemos sete remates à baliza e fizemos cinco golos", começou por dizer o técnico das águias.
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E prosseguiu: "Para além da velocidade defensiva que a equipa teve, praticamente o Famalicão não teve muitas hipóteses de chegar à nossa zona defensiva. Fez um golo numa boa jogada e teve uma bola no poste também numa jogada de um contra um. Foram as duas únicas jogadas ofensivas que a equipa do Benfica, defensivamente, não conseguiu anular. Não gostei como sofremos o golo".
No entanto, Jorge Jesus também tira ilações positivas do jogo. "Houve já coisas positivas. Tivemos dois avançados, o Lucas Waldschmidt e o Darwin, com outra velocidade. Não que sejam evoluídos tecnicamente, mas têm características diferentes dos outros dois jogadores, o Vinícius e Seferovic. É isso que queremos dentro do nosso modelo de jogo: que saibam ganhar o espaço com alguma dinâmica. Tivemos também o Gabi que é um jogador mais intenso que o Weigl".
E justificou as mexidas na equipa após o confronto com o PAOK: "Havia um jogo feito há três dias e tinha de mexer na equipa e entraram quatro jogadores novos, que estiveram bem no jogo. As substituições poderiam ter ajudado melhor na intensidade do jogo. Quis uma equipa que entrasse fresca com quatro jogadores novos e quero dar alguma estabilidade defensiva à última linha e que se adaptem uns aos outros. O Vertonghen e o Rúben Dias estiveram duas semanas na seleção e andei esse tempo a treinar sem dois centrais. Estamos todos ainda muito longe do que pretendo para a equipa, mas jogo a jogo vai melhorar".
"Para primeiro jogo entramos com o pé direito, com uma goleada, que não era o objetivo. O objetivo eram os três pontos e as decisões ditaram que fizemos cada vez mais golos", finalizou.