Mundial é palco ideal para as estrelas do futuro começaram a brilhar. Ausências por lesão são o lado sombrio do torneio.
Corpo do artigo
A fase final de um Campeonato do Mundo traz sempre novas estrelas ao firmamento internacional e a de 2022 não vai fugir à regra. Para os mais antigos, quem não se lembra de Totó Schillaci, que passou de desconhecido a herói no Itália 1990? Para os mais novos, as explosões de James Rodríguez no Brasil 2014 e de Mbappé no Rússia 2018 estão de certeza na memória.
No Mundial do Catar, não faltarão jovens à procura de espaço para brilhar e de confirmar as promessas feitas nos clubes ao longo dos últimos meses. A lista de jovens estrelas é longa, mas há nomes unânimes nos prognósticos de sucesso precoce nas respetivas seleções: os ingleses Jude Bellingham e Bukayo Saka, os alemães Musiala e Moukouko, os espanhóis Nico Williams, Gavi e Ansu Fati, os franceses Camavinga e Tchouaméni, o croata Gvardiol, os neerlandeses Gakpo e Xavi Simons ou o ganês Sowah.
Bem conhecidos do futebol português, o uruguaio Darwin, o argentino Enzo Fernández, o canadiano Eustaquio, sem esquecer os lusos Diogo Costa, Rafael Leão e António Silva, também podem vir a estar sob os holofotes da fama, numa competição que tem por hábito criar figuras planetárias de um dia para o outro.
Mané entre as baixas
O lado mais triste do Mundial é o dos jogadores que lá deviam estar, mas não estão, devido a problemas físicos. As últimas semanas consumaram um cenário que, por infelicidade de alguns, se repete a cada quatro anos, deixando de fora da prova nomes importantes, como os de Diogo Jota (Portugal), Pogba, Kanté e Kimpembe (França), Corona (México), Wijnaldum (Países Baixos), Werner (Alemanha), Ben Chilwell e Reece James (Inglaterra), Lo Celso (Argentina) ou Oyarzabal. O maior azarado é o alemão Reus, que falha, por lesão, a terceira fase final de uma grande prova, enquanto a vítima mais recente é o francês Nkunku, lesionado há dias já no estágio da seleção francesa.
O senegalês Sadio Mané chegou a ser convocado, apesar da lesão num joelho sofrida ao serviço do Bayern de Munique, mas já foi dado como inapto e terá mesmo de ser operado.
AS PROMESSAS
Jude Bellingham (Inglaterra), médio, 19 anos
Musiala (Alemanha), extremo, 19 anos
Xavi Simons (Países Baixos), médio 19 anos
Gvardiol (Croácia), defesa central, 20 anos
Nico Williams (Espanha), extremos, 20 anos
AS BAIXAS
Diogo Jota (Portugal), 25 anos, extremo
Pogba (França), médio, 29 anos
Sadio Mané (Senegal), 30 anos, avançado