Lopetegui não quer que os assobios afetem os seus jogadores. Por isso, diz que os assobios devem ser sempre para o técnico. Na antevisão do Arouca-F. C. Porto, de sábado, o treinador portista deixou em aberto a titularidade de Quaresma. "Às vezes jogará de início, outras vezes não", respondeu, sem concretizar.
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"O Arouca é uma equipa que se portou bem com os grandes. Esteve bem na Luz e aguentou até ao final com o Sporting. Ganhou ao Braga. Vai ser duro", disse, numa análise ao adversário.
Sobre a desvantagem de quatro pontos para o Benfica, na Liga, retificou o discurso anterior. "Não desvalorizei nada. Preferia ter quatro pontos de vantagem! Mas o campeonato é longo. Na época passada deu-se o inverso. Queremos ganhar cada jogo. Não queremos perder pontos. Estamos todos de acordo. As contas fazem-se no fim. Ainda falta muito", argumentou.
Quanto à eventual titularidade de Quaresma em Arouca, pouco adiantou. "Vamos ver... Ele é excelente. Tenho a sorte de contar com ele. Está a trabalhar. Às vezes jogará de início, outras vezes não. Vai ser um jogador importante durante a época. Estou seguro disso", afirmou.
Acerca da proibição de perder mais pontos, Lopetegui abordou a questão com naturalidade. "O F. C. Porto é grande e está sempre pressionado. Para nós, é uma sensação familiar. Não queremos terminar a primeira volta com cinco pontos de diferença. Queremos é ganhar a Liga no fim", sublinhou.
Relativamente aos assobios dos adeptos portistas, o treinador basco arcou com todas as responsabilidades. "É o sentimento do público. Gostaria que os assobios fossem para mim. Pois, os jogadores necessitam do apoio. Seria melhor se não houvessem assobios. Mas há que encarar a realidade, estamos num clube grande. Há que respeitar os adeptos. Na minha opinião, o técnico aguentará sempre, não quero que afete os jogadores. O F. C. Porto tem um bom público. Precisamos desse apoio", realçou.
Herrera disse que os erros resultam, em parte, do facto de o F. C. Porto querer jogar bonito. Lopetegui deu a sua versão. "A equipa quer jogar bem. Uma equipa que tem a bola, tem mais hipóteses de errar. Queremos errar o menos possível. Criámos muitas ocasiões. A par do Real Madrid, somos o melhor ataque na Champions", destacou.