Técnico dos conquistadores pede foco
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O Vitória ainda não conheceu o sabor da derrota diante a sua massa adepta e a receção de amanhã (20h30, Sport tv1) ao Benfica, da 10ª jornada da Liga, será um teste à invencibilidade dos minhotos no D. Afonso Henriques.
Luís Pinto está ciente que defrontará uma equipa ambiciosa, mas pede coragem aos seus jogadores. "Esperamos um Benfica que é candidato ao título, que tem uma dinâmica, pelo menos nas competições internas, com resultados de acordo com aquilo que são as perspetivas deles para o campeonato. Por isso, esperamos o Benfica que vai estar motivado e claramente a procurar a vitória", perspetivou.
"Temos de estar muito focados naquilo que temos de fazer para encarar o jogo com muita coragem, respeito e muita humildade. É um jogo de futebol e num jogo de futebol temos de ter a capacidade de entrar para procurar vencer. Agora, de uma forma acautelada no que diz respeito à estratégia, mas corajosa também no que diz respeito à estratégia", acrescentou.
Questionado se o Benfica melhorou com José Mourinho, Luís Pinto recusou fazer comparações. "Respeito muito o José Mourinho, mas também respeito o Bruno Lage. Não me compete a mim fazer juízos de valor", adiantou.
Para levar de vencida os encarnados, Luís Pinto destaca a importância dos duelos para desequilibrar. "Acredito que a forma como seremos agressivos nos duelos terá impacto no jogo, pois é uma equipa que tem uma dimensão física muito presente, sobretudo na zona central. Temos de ter capacidade de estar a um nível muito alto nos duelos. A equipa tem de estar capacitada do que tem de fazer dentro do campo e fazê-lo de uma forma muito responsável, muito corajosa e soltinha. É isso que mais quero ver na nossa equipa no jogo".
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Sobre a derrota em Famalicão, que interrompeu a desejada recuperação, o treinador é claro na resposta.
"Eu não olho como uma recaída, olho sim como algo que aconteceu no nosso trajeto e que nós não queríamos que acontecesse. Temos de ter a capacidade de perceber que foi um golpe duro na nossa forma de estar, e naquilo que queremos que seja a nossa forma de estar. Saímos mais fortes no final desta semana, do que aquilo que estávamos no final da semana anterior"